ESSE
DEVOCIONAL FOI ESCRITO PARA OS PROJETISTAS DA JUVEP DE JANEIRO DE 2011
POR REILNALDO BUI, E ESTAR NO BLOG www.todahelohim.blogspot.com
(MATEUS
6.11)
Conta-se
a história de uma viúva bem pobrezinha que estava orando pelo pão
diário, pois não tinha nada para comer. Um gaiato, passando ao lado
da casa daquela senhora, ouviu o seu lamento e resolveu pregar-lhe
uma peça: comprou um pão na padaria e jogou-o pela janela para ver
a sua reação. Quando a viúva abriu os olhos e viu aquele pão bem
na sua frente começou a glorificar a Deus em alta voz. O gaiato
então começou a zombar da fé da velhinha, mas esta não se deixou
vencer e soltou: "É... pode até ser que você tenha
jogado este pão aqui. Mas uma coisa é certa: eu pedi pão a Deus e
Ele me deu!"
Ao
ensinar O
pão nosso de cada dia dá-nos hoje
Jesus
quer que aprendamos a não colocar a confiança de nossa subsistência
em nada além do Pai. Ao paramos para meditar neste pedido não
podemos deixar de pensar na contrastante realidade que vivemos hoje,
comparada com a dos ouvintes originais. Vivemos numa sociedade
abastada, temos estoque de comida em nossas casas e, caso falte uma
lata de leite condensado que seja, basta nos dirigirmos ao
supermercado mais próximo. Isto pode ser um perigo em termos de
senso de dependência de Deus! Hoje estamos mais para Então,
direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe e regala-te.
Ao
pedir pão, Jesus quer que aprendamos que Deus supre nossas
necessidades mais básicas, mas não tem compromisso com nossos
luxos. Seu compromisso é com nosso pão! Agora pense um pouco: Ele
tem dado algo mais do que pão? No que temos usado este algo mais?
Certamente,
nenhum de nós quererá ouvir a voz de Deus neste tom: Louco,
esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem
será? (Lucas 12.19-20).
Creio, então, que nós (ricos e abastados do século XXI), devemos
olhar com mais atenção para este pedido com profunda gratidão no
coração, cientes de que este pão cotidiano é Deus quem nos dá.
É
oportuno lembrar que, mesmo para a multidão que ouvia Jesus, Deus já
os havia alertado sobre este perigo. Israel já havia experimentado o
cuidado de Deus neste aspecto, quando Ele milagrosamente mandava
diariamente o alimento necessário para o seu povo: o maná no
deserto. Às portas de entrada da terra prometida, Deus lhes faz uma
séria advertência (Leia Deuteronômio 8.11-17):
Não
digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço
me adquiriram estas riquezas.
Atribuir
a garantia do pão diário graças à segurança do nosso emprego ou
da situação econômica estável que nosso país atravessa, chama-se
idolatria. Aqueles que assim o fazem entram em pânico quando algo de
errado acontece com seu ídolo ($$$). Precisamos reconhecer que se
temos uma fonte de renda que assegura nosso alimento, é porque Deus
nos capacitou e proveu esta fonte; se o país atravessa uma boa fase
econômica, é porque Deus assim tem permitido.
Precisamos
cultivar o pensamento daquela viúva: "Pode
até ser que eu tenha um bom emprego... Mas uma coisa é certa: Tenho
pedido pão para Deus e Ele tem me suprido."
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