segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Tempo de Mudar!



Final de mais um ano. Início de uma nova etapa. Novas expectativas. Novos sonhos. Novas decepções. Sempre que um ano se inicia, é como se chegássemos à sombra de uma enorme árvore depois de uma longa caminhada, sentássemos, tirássemos o cantil e bebêssemos água, a fim de recobrar o ânimo e seguir adiante, para uma caminha sem fim. Hoje é o primeiro dia do último mês, temos mais trintas dias pela frente, e neles podemos tomar decisões que serão os desafios pelos quais lutaremos no próximo ano. Poderemos também não vê-lo passar. Ludibriados pelo excesso de propaganda, pela atratividade do comércio, pelas mensagens de felicitações. Pelas ruas, casas, lojas e prédios enfeitados. Pelas luzes que ofuscam o sentido das coisas e nos cegam para a real significação das festas de fim de ano. Mas o verdadeiro sentido de um novo ano de fato está dentro de nós, pode ser ressuscitado, acordado ou despertado em pleno mês de agosto. Mudar não depende de uma data, de um tempo histórico. Muda-se sempre que a disposição de alma, de coração e de esperança entra em ebulição dentro de nós. Mudamos assim, com a chegada de um grande bem, sem que data nenhuma esteja marcada para isso. Mudamos com a chegada de uma tragédia que tira de nós um bem, sem nos deixar instrução de como proceder dali em diante. Mudamos sempre que encontramos um amor, esse sempre nos salva, nos redime, nos cura, nos faz realizar, nos faz ir adiante. Mudamos sempre que entendemos que mudanças são inevitáveis quando se vive uma vida de liberdade, de graça e da pacificação. Pois assim, estamos abertos a mudanças e elas serão apenas a construção de nossa existência. Se simbolicamente esse é o tempo de mudanças, que ele seja tão-somente o tempo de compreendermos que não há dias, nem horas, nem datas que sejam mais significativas que os dias, as horas e as datas que nos mesmos escolhemos para construirmos e mudarmos a nossa própria história. E se há dias e dias nos quais damos total significação simbólica, para eles Deus não está dando a mínima importância se neles não houver verdade, vida e construção do respeito e do amor a si e ao próximo. No mais, os dias mais importantes de nossa vida não estavam nem estão no nosso calendário, não estava marcado o dia da sua fecundação, da sua morte muito menos, e essa será a maior de todas as mudanças. Não esta marcado o dia em que o Senhor virá. Portanto, que o dia chamado HOJE seja sempre a maior de todas as datas e a maior de todas as oportunidades que temos para mudar, crescer, corrigir, abençoar, propagar o bem, a paz, a verdade e amor de Deus.
Feliz dia de HOJE!
Por Rogério Barros

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